As orientações dos reguladores dos sistemas financeiros nacionais e os esforços das instituições do mercado buscam o fortalecimento destes setores de risco para garantir a estabilidade e a segurança dos agentes e da própria instituição.
Podemos dividir o item Risco Operacional em 7 subítens: Risco com pessoas - procedimentos; Com pessoas - fraudes; Processual - adequação das formalizações contratuais; Tecnológico - armazenamento, confiabilidade e desenvolvimento adequados; Externo - adequação de serviços externos de terceiros, fornecedores e públicos; Criminoso - ações marginais inescrupulosas danosas ao patrimônio; e Catástrofe - prejuízos involuntários devido a catástrofes naturais ou humanas.
É no âmbito do Risco criminoso que vimos noticiado nesta quarta feira que na Inglaterra fraudadores eletrônicos foram presos, com a suspeita de terem roubado algo em torno de 6 milhões de Libras, quantia que poderá se tornar ainda maior, segundo Terry Wilson inspetor chefe, durante as investigações da Scotland Yard.
A Financial Fraud Action UK, órgão oficial que trata e previne fraudes na Inglaterra, estima que no ano passado £59,7 milhões foram perdidos com fraudes bancárias online e mais £440,0 milhões em fraudes com cartão de crédito.
Este é um desafio que reguladores, instituições, poder público e usuários do sistema financeiro devem assumir, não apenas evitar perdas, mas principalmente para estancar uma drenagem de recursos para o crime e a contravenção.