domingo, 20 de março de 2011

Titanic, eis a questão.

Neste domingo atendi um pedido de minha mulher e assisti ao filme Titanic na TV por assinatura, até meio contrariado, pois apesar de ser uma super produção, o considero filme romântico, não sendo meu gênero cinematográfico preferido.

Ainda falando sobre filmes, prefiro os dramas, documentários, histórias reais, ou baseados em histórias reais. Como exemplo poderia citar entre outros, Cidadão Kane, Tempos de gloria, E o vento levou, A fraude, Deuses e Generais, Sargento Getulio, Olga, Eles não Usam Black-tie, Central do Brasil e... , vamos parar com minhas preferências, pois eu quero falar sobre outra coisa.

James Cameron escritor e diretor do filme abordou temas interessantes no filme Titanic, mas uma das coisas que mais me chamou atenção nesta segunda vez que assiti o filme, foi desejo dos empreendedores do projeto que almejam ser notícia não apenas por chegarem em Nova Iorque mas, principalmente, por chegarem antes do prazo esperado.

É interessante observar a pressão de Joseph Bruce Ismay sobre o capitão Edward John Smith para que, literamente, fosse a todo vapor. É nitidamente possível observar seu olhar de preocupação mas ao mesmo tempo leniente. Sabia que havia possibilidade icebergs no entanto manteve a velocidade em detrimento de sua própria pecepção de risco.

Esta era a palavra que queria chegar, risco. O ser humano é movido pelo risco, a humanidade evoluiu ao superar o risco. O controle sobre o fogo, o domínio das correntes das bacias fluviais... Sempre, sempre e sempre o domínio e a conquista serão as metas do ser humano.

No entanto, a mesma ambição que desenvolve pode derrotar. A ambição que faz a humanidade chegar à lua, leva um investidor a peder seu patrimônio nos pregões das bolsas de valores, ou uma instituição vender sua carteira de ativos não registrando tais transações.

A ambição é como um cavalo veloz que cavalgado por um joquei experiente vence um grande prêmio coroando todo um trabalho de um aras mas quando desgovernado corre ligeiro para o nada. Dominar a ambição eis a questão.