Exatamente dois anos após o colapso na economia mundial desencadeado pela falência do Lehman Brother, mais um sistema financeiro regional se recente pelas dificuldades na gestão de uma empresa financeira.
O problema ocorre no Japão com a empresa financeira - não bancária - Takefuji Corp., fundada em 1966, cujo proprietário Yasuo Takei foi considerado em 2005 pela Revista Forbes como a pessoa mais rica do Japão, com um patrimônio de US$ 5,6 bilhões.
A apreensão ocorre pela possibilidade de uma crise sistêmica que envolveria as empresas do setor, que poderia se estender ainda para Aiful, Acom e Promise maiores instituições deste mercado.
Este segmento surgiu no Japão em 1990, quando os bancos tradicionais frearam os créditos, atuando nos moldes de empresas de Credito Financiamento e Investimentos, atendendo principalmente demandas de créditos de consumidores, normalmente famílias de baixa renda.
Ocorre que em 2006 após a implantação de uma regulamentação mais dura sobre o setor, que aplicava as taxas mais elevadas em sua operações de crédito, o mercado se instabilizou levando inclusive a General Eletric e Citigroup deixarem o mercado.
Com as dificuldades operacionais, acrescida da decisão judicial de devolução de pagamentos de juros aos tomadores de credito junto à instituição, a Takefuji pediu concordata tornando-se a segunda maior quebra do ano no Japão atrás da Japan Airlines.
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