quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Prisão de Ciber-Criminosos da Inglaterra.

Uma das diretrizes do Acordo de Capitais de Basiléia é a administração dos riscos nas instituições financeiras. Com este objetivo os riscos são segmentados e partindo da prática adotada pelas empresas do setor, podemos classificar em sete partes: O Risco de Mercado, o Risco de Crédito, o Risco de Liquidez, Risco Legal, Risco de Conjuntura, Risco de Imagem e o Risco Operacional.

As orientações dos reguladores dos sistemas financeiros nacionais e os esforços das instituições do mercado buscam o fortalecimento destes setores de risco para garantir a estabilidade e a segurança dos agentes e da própria instituição.

Podemos dividir o item Risco Operacional em 7 subítens: Risco com pessoas -  procedimentos; Com pessoas - fraudes; Processual - adequação das formalizações contratuais; Tecnológico - armazenamento, confiabilidade e desenvolvimento adequados; Externo - adequação de serviços externos de terceiros, fornecedores e públicos; Criminoso - ações marginais inescrupulosas danosas ao patrimônio; e Catástrofe - prejuízos involuntários devido a catástrofes naturais ou humanas.

É no âmbito do Risco criminoso que vimos noticiado nesta quarta feira que na Inglaterra fraudadores eletrônicos foram presos, com a suspeita de terem roubado algo em torno de 6 milhões de Libras, quantia que poderá se tornar ainda maior, segundo Terry Wilson inspetor chefe, durante as investigações da Scotland Yard.

A Financial Fraud Action UK, órgão oficial que trata e previne fraudes na Inglaterra, estima que no ano passado £59,7 milhões foram perdidos com fraudes bancárias online e mais £440,0 milhões em fraudes com cartão de crédito.

Este é um desafio que reguladores, instituições, poder público e usuários do sistema financeiro devem assumir, não apenas evitar perdas, mas principalmente para estancar uma drenagem de recursos para o crime e a contravenção.

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